Primeiramente, corta-se a cápsula logo abaixo do anel do gargalo, para que não fique resquício em contato com o vinho. O saca-rolha não pode ser um instrumento de tortura, deve penetrar na rolha com facilidade sem despedaçá-la. Jamais atravesse a rolha com o saca-rolha. O modelo de alavancagem facilita a abertura, diminuindo o esforço. A necessidade de abrir um vinho com antecedência só se justifica para os que tiverem mais de quatro ou cinco anos. Nesses casos, aconselha-se abrir a bebida com uma hora de antecedência, transferindo-a para um decanter. O mais importante é abrirmos bem a garrafa. |
A temperatura pode prejudicar ou facilitar a apreciação dos aromas e sabores. De uma forma geral, assim se determina a temperatura para cada vinho: Espumantes: 6 a 8ºC ( demi-sec ou moscatel temperatura inferior) Vinhos Brancos Suaves: 6 a 8ºC (quanto mais doce mais frio) Vinhos Brancos Secos: 6 a 12ºC (com madeira, menos frio) Vinhos Rosados Secos: 12 a 14ºC (meio-doce, mais frio) Vinhos Tintos Jovens: 12 a 16ºC (se for tânico, menos frio) Vinhos tintos de Guarda: 16 a 20ºC (mais encorpado, mais quente) |
Todo bom serviço do vinho começa pela taça. Esta cumpre duas funções quando corretamente utilizada: estética, vestindo e embelezando a mesa; e funcional, facilitando a apreciação do vinho. Para isso, o recipiente precisa ter algumas características básicas. Bom tamanho: melhor grande do que pequeno; Ser liso e incolor: o copo deve permitir o contato visual com o vinho; Ter pé alto: as mãos devem manter-se longe do corpo da taça; Preferencialmente, a taça deve ser de cristal, devido à fineza e cristalinidade. No entanto, nada impede que uma taça de vidro, com estas mesmas características, possam ser usadas. Sempre, na compra de taça para vinho é fundamental levar em conta sua geometria e o objetivo do serviço. O copo deve ser servido até 1/3 de seu volume, permitindo a movimentação do líquido. |
A degustação é uma arte, uma ciência, uma técnica. Uma arte que não cria, mas avalia; uma ciência que tem conceitos próprios e; uma técnica, porque possui normas a serem cumpridas. É um procedimento fundamental para a avaliação da qualidade, uma vez que a análise química nos fornece um número sobre a composição química do vinho, mas não tem a capacidade integrada do cérebro, de perceber cada sensação e nos dizer como é o conjunto. A degustação é feita através de nossos sentidos: visão, olfato, gustação e tato. Apesar de para tal existir uma técnica, há uma grande fração subjetiva, que esta ligada às condições físicas, psicológicas e habilidades intrínsecas de cada degustador. Portanto, é absolutamente normal um mesmo vinho receber conceitos distintos de diferentes avaliadores. |
.